Às vezes me parece, numa análise pra lá de superficial, que tudo tende ao holismo. Não sei se por moda ou bom senso. Mas o holismo tá aí.
Na aula de Psicologia Aplicada ao Ensino de Línguas – que tal, hein? -, a professora nos deu um trabalho sobre a tal das Inteligências Múltiplas. E o que é isso?
Basicamente, é a teoria dum tal de Howard Gardner que advoga a favor da ideia de termos múltiplas inteligências, e não apenas uma. Neste caso, o conceito de inteligência seria mais ou menos como você ter um problema, aí esse problema traz uma série de soluções possíveis, mas só uma solução é a melhor/eficaz/resolutiva.
Bem, aí que a inteligência é chegar, assim, até essa solução e saber que é ela a solução.
Voltando então: múltiplas inteligências, não apenas uma.
Isso quer dizer que nossa capacidade em resolver problemas não se refere a uma só monolítica e absoluta inteligência; são, na verdade, oito. E elas podem ser mapeadas no cérebro – é tipo aquele caso do cara que leva uma pancada na cabeça e perde total habilidade pra uma coisa, mas para outras está perfeitamente são.
Seriam as oito inteligências: a lógico-matemática, a linguística, a espacial, a cinestésica corporal, a musical, a naturalista, a intrapessoal e a interpessoal.
Para mim, oito dimensões diferentes de medir minha burrice. Mas ok, vá lá.
Então, novamente, temos que o todo é que importa, onde o ideal é ter as oito inteligências devidamente estimuladas. Como sugere um livro acerca das inteligências múltiplas, o homem do século XX, restrito e fragmentando, é substituído pelo homem múltiplo e holístico do século XXI.
Estimulado por tão imponente assertiva, fui fazer um teste para medir as tais inteligências. Descobri o óbvio: em mim, a mais desenvolvida é a linguística (o que também é preocupante dada a suspeita qualidade literária de posts como este aqui), e a mais medíocre é a interpessoal (o que minha parca vida social já escancarava há tempos).
Quanto às outras inteligências, todas numa média irrelevante. Um pequeno destaque, talvez, à inteligência intrapessoal logo abaixo da linguística – bem, nada que minha introversão taciturna já não denunciasse.
É isso, definitivamente ainda sou um homem do século XX com sua sombra não-holística.
não é q vc ta fazendo letras mesmo?
ResponderExcluircomo ta?
mt bom o post :)