As batidas eram lentas, envolventes. O vocal acompanhava a lentidão acrescentando ainda suavidade, e pareceu impossível não sentir a música tocar em um outro nível, talvez ecoando dentro da cabeça, sintonizando os sentidos para aquela profundidade sonora. E eu descobria assim o trip hop.
Nunca simpatizei muito com musica eletrônica, nunca até ouvir gente que decidiu fazer música eletrônica em downbeat. Nada de tunts-tunts dançante, só um tunts-tunts gentil, calmo, muitas vezes melancólico que é o diabo. E o trip hop é isso, o uso de batidas eletronicas desaceleradas e lentas, parando lá embaixo.
Ele surgiu na década de 90 pros lados da Inglaterra, e hoje em dia tem até banda argentina fazendo trip hop. Volta e meia os filmes usam, as séries televisivas tocam, e até Big Brother Brasil já usou. Eu mesmo já tinha escutado e gostado sem saber que era trip hop.
Aliás, apesar de ter uma penca de grupos tidos como trip hop e a variedade interna ser grande, com estilos bem diferentes, sempre é trip hop: um tanto lento, envolvente, agradável. Um treco que vai fundo mesmo. Mesmo as mais rapidinhas tem esse efeito.
E depois que se dá nome ao boi, depois de escutar mais, depois de navegar por várias bandas, dá para sacar que grande parte do trip hop é um tanto romantico-depressivo. As vezes só depressivo mesmo. Parece emo, mas não é.
É o tipo de música que, no mínimo, dá para viajar sem sair do lugar e sem o uso de entorpecentes – aí vai de cada um. Por essa repetição temática, vale dizer que aqueles que consideram a depressão auto-estimulada uma arte, adoram trip hop... ou mesmo aqueles que precisam chorar as pitangas de um caso amoroso mal resolvido.
Vale a pena conferir ainda Morcheeba, Lovage, Archive, Massive Attack, Cocteau Twins, entre outros.
Nunca simpatizei muito com musica eletrônica, nunca até ouvir gente que decidiu fazer música eletrônica em downbeat. Nada de tunts-tunts dançante, só um tunts-tunts gentil, calmo, muitas vezes melancólico que é o diabo. E o trip hop é isso, o uso de batidas eletronicas desaceleradas e lentas, parando lá embaixo.
Ele surgiu na década de 90 pros lados da Inglaterra, e hoje em dia tem até banda argentina fazendo trip hop. Volta e meia os filmes usam, as séries televisivas tocam, e até Big Brother Brasil já usou. Eu mesmo já tinha escutado e gostado sem saber que era trip hop.
Aliás, apesar de ter uma penca de grupos tidos como trip hop e a variedade interna ser grande, com estilos bem diferentes, sempre é trip hop: um tanto lento, envolvente, agradável. Um treco que vai fundo mesmo. Mesmo as mais rapidinhas tem esse efeito.
E depois que se dá nome ao boi, depois de escutar mais, depois de navegar por várias bandas, dá para sacar que grande parte do trip hop é um tanto romantico-depressivo. As vezes só depressivo mesmo. Parece emo, mas não é.
É o tipo de música que, no mínimo, dá para viajar sem sair do lugar e sem o uso de entorpecentes – aí vai de cada um. Por essa repetição temática, vale dizer que aqueles que consideram a depressão auto-estimulada uma arte, adoram trip hop... ou mesmo aqueles que precisam chorar as pitangas de um caso amoroso mal resolvido.
Vale a pena conferir ainda Morcheeba, Lovage, Archive, Massive Attack, Cocteau Twins, entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário